Hoje, 08 de MARÇO de 2017, não poderia deixar de escrever algo sobre minha experiência de SER MULHER DANÇANTE.

A mulher por si só já é um ser fascinante que encanta com sua inteligência emocional, mental e corporal. E isso nos faz pagar um preço caro, que vezes nos tira vida de mulheres dos nossos círculos, vezes subestima essas mulheres privando-as de suas realizações pessoais.
A dança foi e é um meio que encontrei em ser eu mesma em minhas próprias buscas, sonhos, frustrações, decepções, conquistas. Especialmente, como caminho para o autoconhecimento, prática corporal e autoaceitação.
Mas o que a dança tem de tão especial, Cintia? – vocês devem querer me perguntar.
A dança me desafia o tempo todo. Dançar nos oferece viver diferentes fases dessa prática. De início, quando nos propomos a dançar, passamos pela tomada de consciência da ausência de consciência (rsrsrs!!) corporal, em nível muscular, de movimentos, de troca de peso, deslocamento … giros, então!!! Ui!
E com o tempo e persistência, tudo isso se transforma em movimentos fortes, leves, belos, naturalizados e confortáveis para o corpo e para a mente, nos proporcionando uma beleza própria única, individual e respeitosa com nossa natureza própria. E com o grupo que nos sentimos pertencentes.
Considero, então, válido todo desafio que a dança nos faz viver e reviver, nos faz encontrar e reencontrar, nós mesmas e nossas mulheres de nossos círculos de convivência.
Por isso, no lugar de comemorar o dia de hoje, convido-nos a estabelecer metas para mudar e melhorar as nossas e as vidas de muitas outras mulheres ao nosso redor. E a dança pode ser o meio para esse fim.
A minha dança é o ATS®, sigla para American Tribal Style®, e vc, o que dança? Me conte!